quarta-feira, 19 de junho de 2019

RAMIRO II, PRIMEIRO REI DE PORTUGAL


RAMIRO II, PRIMEIRO REI DE PORTUGAL

Aquele que haveria de ser rei de Leão, criou-se no norte de Portugal à guarda dos pais de Mumadona Diaz, a quem doaria Creixomil, na actual Guimarães. Por morte de seu pai Ordonho II, o seu tio Fruela, afasta os sobrinhos e tomou o reino com o título de Fruela II. À sua morte, o seu filho Afonso disputa a sucessão com os filhos de Ordonho II - Afonso, Sancho e Ramiro -, que levam a melhor com o apoio dos Senhores Portucalenses e da Galiza, dividindo o reino em 3 reinos independentes, ficando Leão para Afonso IV, Galiza para Sancho e para Ramiro Portugal, com a capital em Viseu!. Por morte de Sancho, Ramiro tomou para si o reino da Galiza. Com a morte da sua mulher, a bela Oneca, Afonso IV de Leão caiu em depressão e entregou o reino ao irmão Ramiro que voltou a unir os 3 reinos num só que governou como rei Ramiro II. Foi personagem muito popular por estas bandas até hoje, deixando lastro quer na toponímia, quer nas lendas, entre as quais a lenda de Gaia!

Agostinho Costa

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Por aqui deverá ter permanecido algum tempo, na reconquista cristã, pois, na atual igreja de Gontim, existiu um quadro muito antigo, segundo uma testemunha (mas há mais que confirmam) que diz: “Não posso deixar de me esquecer que, na sacristia da antiga capela de Gontim, atualmente a sua igreja, já que a inicial era no lugar de Santa Ovalha, mas que foi destruída quando das Invasões Francesas (diziam os mais antigos), havia um quadro onde se fazia referência a um devoto de "Santa Ovaia de Guntini". Lembra-me muito bem do quadro e de as pessoas mais antigas dizerem que aquele quadro e um cadeirão a que chamavam "cadeira do rei", era do tempo dos Mouros! Esse quadro, pintado sobre madeira com cores vivas, representava um nobre ajoelhado em posição de oração e, à sua volta, alguns cavaleiros com bandeiras triangulares com um símbolo que seria o de rei de Leão. Numa faixa escrita na parte inferior do quadro, dizia mais ou menos isto: "Milagre de Santa Ovaia de Guntini ao rei Ramiro lI no ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de novecentos e… por graça concedida". Não me recordo da data exata mas estava em algarismos e era novecentos e... Porque andava na escola, ali ao lado, e para mim e colegas que víamos o quadro, faltava o algarismo 1 na data porque, para nós, seria 1958, ano em que estávamos. Essa pintura, colocada sobre um móvel onde se guardavam os paramentos religiosos, era um quadro retangular feito de madeira de castanho, com cerca de 80cm de comprimento por 50 cm de largura e a meio da parte superior, tinha um arco em meia-lua.
    Pouco tempo depois fizeram obras na igreja e esse quadro desapareceu“.
    Alberto Vilela

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